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Desvalorização orquestrada

Hoje é o Dia do Servidor Público. Sou com muito orgulho, há 34 anos, servidor do Poder Judiciário Federal. De pronto, parabéns a todos nós, que temos sofrido uma desvalorização sem precedentes das forças dominadoras de uma política que vive de falácias e mentiras contra uma categoria que apoia Sérgio Moro e ações como as da Lava Jato. Não há magistrado que atue sozinho, sem a indispensável ajuda na preparação, levantamento, minutas de despachos e decisões preparados por técnicos e analistas. 

Para isso, enfrentamos monstruosa concorrência em concurso público, não havendo forma mais democrática, aberta a todos, sem apadrinhamentos, para chegar aos nossos postos. No entanto, a categoria vem sendo achacada, vilipendiada, porque incomoda, pois a sua grande e esmagadora maioria exerce a sua função sem apaniguamentos políticos. Por outro lado, trabalha-se a sociedade contra nós, com mentiras deslavadas, informações distorcidas, geradoras de antipatia social e resistências aos nossos naturais direitos. 

Nós, servidores do Judiciário Federal, sofremos uma defasagem salarial há quase dez anos e vemos muitos políticos usando a nossa luta para a derrubada do veto 26, o da nossa recomposição salarial, como moeda de troca, para blindagem de bandidos e ganho de ministérios. A quem interessa um Judiciário fraco, com servidores desestimulados? Somos também trabalhadores, que buscamos qualificações com diversas pós-graduações, mestrados e doutorados. 

Por outro lado, a conquista de uma vaga como servidor não é fácil. É muito estudo, são concursos, onde, em geral, se concorre a uma vaga com 30, 40 mil pessoas, muitas vezes em anos de preparação. E, como qualquer trabalhador, também merecemos atualização salarial, já que não se cumpre a Constituição, que garante reposição anual, e não se guarda data-base alguma para os nossos reajustes. Assim, é difícil estarmos felizes neste dia, com tanto desrespeito e desvalorização.

 

José Medrado
Mestre em Família pela UCSal e fundador da Cidade da Luz

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