Voltava ontem de São Paulo, e a percepção é que algumas pessoas estão mesmo em descontrole. Ouvia os passageiros falando do absurdo que foi o entrincheiramento do Roberto Jeferson e evidenciando os seus medos. Mas eu iria entender o que aquelas pessoas que desembarcam do mesmo voo que eu estavam se referimdo, na questão da belicosidade. Estávamos eu e um casal de amigos falando sobre a violência estabelecida em tudo, quando ouvíamos um segurança da área de dentro, do desembarque, do aeroporto aqui de Salvador, um funcionário, agente de segurança da tal empresa MAP, que gritando, desequilibrado com um jovem que, ansioso, tentava voltar pela escada que tínhamos descido para encontrar algo que esquecera no avião. O mal preparado funcionário do Grupo MAP, visivelmente desequilibrado gritava, como a mão no taser ameaçador. Detalhe o rapaz assustado não confrontou em nada, deixou ir por onde pensava natural. Pessoas atemorizadas perguntavam se ele estava armado? Eu e meus amigos tínhamos ficado parados simplesmente olhando para ele, sem nada dizer, quando o desequilibrado segurança do Grupo Map, achacou, vocicerava a um amigo: e você está fazendo o que aí olhando? Nada aqui lhe interessa. Vá embora, saia. Pode ir embora. O que o meu amigo mesmo distante reagiu dizendo que as pessoas estavam desequilibradas. O “insegurança” mais ameaçador ainda, segurou o taser, pronto para usar.
Víamos que um diálogo ali não ajudaria, fomos até o posto da Polícia Militar, pois aquele senhor era uma ameaça dentro daquela área tão sensível, o que nos informou, os policiais militares, ser impossível a eles ir até a parte interna do aeroporto, que era atribuição da Polícia Federal. Preciso destacar a atenção oferecida, de forma realmente cidadã que esperamos.
Pois é, não desistimos, o cidadão que zela por si pelos demais, não podemos no calar diante de uma, pelo menos, inadequação de comportamento funcional de segurança em área de grande fluxo. Queríamos conversar com o supervisor do descontrolado “insegurança”. Não apareceu, mesmo sendo chamado por outro funcionário da empresa, que estava na porta de saída da zona de desembarque. Era preciso relatar, chama a atenção do responsável por aquele homem, pois o tal segurança não tinha o menor controle emocional para desenvolver aquela função. Era preciso alertar, pois estávamos antevendo algo sério que pode acontecer. Ficamos imaginando se ele estivesse com uma arma de fogo, pois armado com o taser estava e disposto a usar. Alguns circunstantes começaram a falar que aquela situação estava acontecendo frequentemente. Não houve o menor interesse do Grupo MAP em checar o que tinha ocorrido em zona tão sensível do aeroporto. Isso era domingo em torno de 21 horas, na chegada do voo LA3202. Via-se claramente que não havia formação alguma para o exercício de função tão importante para transmitir segurança e tranquilidade. Parece que a MAP admite e põe o trabalhador em atividade, sem qualquer treinamento. Isso é perigoso, ontem foram nós, que presenciamos ao comportamento despreparado, mas evitamos confrontos e se ele encontrasse um Roberto Jeferson pela frente...no saguão de desembarque do aeroporto. A MAP precisa ser questionada pelos órgãos supervisores dessa área....o que presenciei ontem tem material de combustão para grande problema.
josé Medrado é líder espírita, fundador da Cidade da Luz, palestrante espírita e mestre em Família pela UCSal