Pensemos: você recebe em sua casa um convidado que veio passar um tempo com a sua família. De logo, você diz a ele que há alguns comportamentos que todos têm, pessoalmente, para o benefício coletivo, como por exemplo – colocar as louças, pratos na pia da cozinha, após as refeições; não deixar roupas sujas fora do cesto próprio; não deixar toalha de banho embolada no banheiro...atitudes que, de um modo geral, as casas, as famílias seguem. Todavia, o seu visitante não atende. Você chama atenção, inclusive brincando que ele está esquecendo, mas, em determinado momento, ele retruca dizendo que não vai fazer nada disto. Qual será a sua reação? Você silenciará e dirá que ele faça como achar melhor? Ou você se posicionará tipo: minha casa, minhas regras. Quem acima dos 40 anos nunca ouviu algo semelhante a “enquanto estiver na minha casa, comendo da minha comida...você fará o que eu disser”. Quem nunca?! Ora, o senho Musk pensa o quê? A sua riqueza o unge a fazer o que achar que deve? O Brasil tem leis, regramento jurídico e não se pode transigir a eles. Muitos já burlam, ludibriam as leis, imagine se se transformar em uma casa da mãe Joana, onde cada um vai agir consoante a sua vontade!
O dono da Tesla não fala nada da China, onde ele tem a sua maior fábrica de automóveis elétricos, certamente porque o país comunista é bem democrático. Na Índia e na Turquia, por exemplo, autoridades determinaram a derrubada de perfis e conteúdo considerado inapropriado e, apesar de uma resistência inicial, o X acabou cumprindo as determinações. Situações análogas ao do Brasil, onde o representante do Tribunal que guarnece a Constituição determinou e o “tirado” a dono do mundo tesou, logo surge a pergunta: por que no Brasil é para ser diferente? Não me causa estranheza as pessoas induzidas a raciocínios equivocados fazerem associações a censura e coisas que tais. Porém, quando vejo os elaboradores de lei, congressistas brasileiros, ecoando desobediência civil, porque é disto que se trata, é de estarrecer.
Pois é, que cada um assuma as consequências de seus atos, está escrito: “A semeadura é livre, mas a colheita obrigatória.”, simples assim. De volta ao início, se fosse na minha casa eu diria ao visitante – está difícil a sua estada, pois aqui todos colaboramos com as regras, para aliviar a todos e você está indo de encontro, não é aceitável o que você faz.
Líder espírita, fundador da Cidade da Luz, palestrante espírita e mestre em Família pela UCSal. Também é apresentador de rádio.